O
Manual de Oslo é a principal fonte internacional de diretrizes para coleta e
uso de dados sobre atividades inovadoras da indústria.
Elaborado
sob a égide conjunta da OCDE e da Comissão Europeia, esse Manual foi redigido
para e por especialistas de cerca de 30 países que coletam e analisam dados sobre
inovação. Apresenta um conjunto substancial de diretrizes que pode ser usado
para desenvolver indicadores comparáveis de inovação nos países da OCDE,
examinando simultaneamente os problemas de metodologia e interpretação que
podem ser encontrados no uso desses indicadores. Dois são seus objetivos: (i) fornecer
uma estrutura dentro da qual as pesquisas existentes possam evoluir em direção
à comparabilidade e (ii) ajudar os recém chegados a este importante campo.
Uma
inovação tecnológica de produto é a implantação/comercialização de um produto
com características de desempenho aprimoradas de modo a fornecer objetivamente
ao consumidor serviços novos ou aprimorados.
Uma
inovação de processo tecnológico é a implantação/adoção de métodos de produção
ou comercialização novos ou significativamente aprimorados. Ela pode envolver
mudanças de equipamento, recursos humanos, métodos de trabalho ou uma
combinação destes.
O
Manual não considera inovações tecnológicas aquelas mudanças em produtos que apenas
oferecem maior satisfação ao cliente, em grande parte subjetiva e baseada em gosto
pessoal e julgamento estético e/ou derivada do desejo de estar na moda, e/ou que
sejam compradas principalmente por influência do marketing, essas são
consideradas como “outras melhorias criativas de produtos”.
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