terça-feira, 9 de dezembro de 2014

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O conteúdo do EcoDesenvolvimento.org está sob Licença Creative Commons. Para o uso dessas informações é preciso citar a fonte e o link ativo do Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2014/custo-ambiental-deve-ser-calculado-em-todas-as?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook#ixzz3KpvOVNbo Condições de uso do conteúdo Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives Custo ambiental deve ser calculado em todas as obras dos municípios, defende especialista

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Condições de uso do conteúdo
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives


O Conselho de Liderança da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN Brasil) reuniu-se na quarta-feira, 1º de dezembro, no Rio de Janeiro, para acelerar o projeto de transformar a cidade em exemplo na relação com a sustentabilidade. O conselho tem como objetivo orientar as atividades da rede, que inclui instituições acadêmicas, públicas e privadas, além de outras organizações da sociedade civil.
A Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável, do inglês Sustainable Development Solutions Network, é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) para agilizar o aprendizado e ações que envolvam o desenvolvimento sustentável. Os conhecimentos reunidos pela ONU darão origem a políticas que devem ser colocadas em prática pelos governos até 2020.
De acordo com o presidente do conselho, o empresário e ambientalista Israel Klabin, para tornar a cidade do Rio de Janeiro uma referência em sustentabilidade é necessário que o custo ambiental seja calculado em todas as obras feitas no município. “A sustentabilidade basicamente implica o chamado tripé, que são as áreas econômica, social e ambiental, de modo que projetos em fase de realização têm de levar em conta essa tridimensionalidade”, salientou.
Klabin observou que as soluções encontradas para a cidade devem servir de exemplo para outros municípios brasileiros.
O ambientalista ressaltou que, além de presidir o conselho, está à frente do grupo temático que discute a cidade como centro que envolve problemas sociais, ambientais e econômicos. Segundo ele, o Rio de Janeiro servirá como "laboratório". Klabin observou que as soluções encontradas para a cidade devem servir de exemplo para outros municípios brasileiros.
Principais dificuldades
Vice-presidente da organização não governamental (ONG) Conservação Internacional Brasil, Rodrigo Medeiros afirmou que o Rio de Janeiro retrata as principais dificuldades de sustentabilidade comuns entre as metrópoles. Segundo ele, o Rio pode utilizar grandes eventos para adotar mudanças dignas de uma liderança ambiental.
“As megacidades, como nós chamamos, cada vez mais são estranguladas pelos problemas de superpopulação. Sabemos que, hoje, boa parte dos olhos do mundo está voltada para o Rio de Janeiro. Sem dúvida, é uma grande oportunidade para a cidade redescobrir formas de lidar com esses problemas”, assinalou.
O conselho é composto por 20 membros, entre eles o economista Sergio Besserman, a conselheira para América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) Emma Torres e o presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marcos Bicudo.
(Via Agência Brasil)
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sábado, 22 de novembro de 2014

ENSINO - Metodologia Científica: Etapas da Metodologia Científica

Vídeo interessante sobre Etapas da Metodologia Científica:
https://www.youtube.com/watch?v=jJ87B0UFy9s

Muito bem exemplificado !!!




Vídeo sobre o BVSalud

Este pequeno vídeo apresenta informações sobre o BVSalud:


https://www.youtube.com/watch?v=Ea6BRWkvjhE

Esperamos que lhe seja útil.

Vídeo sobre o ScienTI

Este pequeno vídeo apresenta informações sobre o ScienTI:

https://www.youtube.com/watch?v=rLNKQIAAopo

Esperamos que lhe seja útil.

Vídeo sobre o Domínio Público

Este pequeno vídeo apresenta informações sobre o Domínio Público:

https://www.youtube.com/watch?v=ZvvNPJc1spg

Esperamos que lhe seja útil.

Vídeo sobre o SciELO

Este pequeno vídeo apresenta informações sobre o SciELO:

https://www.youtube.com/watch?v=xO6ycpSuCL0

Esperamos que lhe seja útil.

Vídeo sobre o Google Acadêmico

Este pequeno vídeo apresenta informações sobre o Google Acadêmico:

https://www.youtube.com/watch?v=aO9CpWqLG40

Esperamos que lhe seja útil.

Vídeo Periódicos CAPES/MEC

Este pequeno vídeo apresenta informações sobre o Portal Periódicos CAPES/MEC:

https://www.youtube.com/watch?v=pNiUOAMhnPU

Esperamos que lhe seja útil.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Projeto de lei quer obrigar grandes eventos a compensar emissões de CO₂

Uma proposta de projeto de lei que visa compensar a emissão de gases de efeito estufa dos grandes eventos realizados na cidade de São Paulo foi entregue na última semana à Frente Parlamentar da Sustentabilidade na Câmara Municipal de São Paulo.
O vereador Ricardo Young, presidente da Frente, recebeu das mãos de Roberto Resende, presidente da Iniciativa Verde, um esboço do projeto para ser analisado e discutido, primeiramente no âmbito da frente parlamentar e, posteriormente, nas comissões da Câmara Municipal, antes de ser encaminhada para votação pelo conjunto de vereadores da cidade de São Paulo.
Também estiveram presentes à entrega da proposta, os diretores da Iniciativa Verde Pedro Barral e Lucas Pereira, além do jornalista e assessor da ONG, Reinaldo Canto.
A progressiva destruição da cobertura florestal da Região Metropolitana de São Paulo e a consequente deterioração das condições climáticas, da qualidade de vida e da dramática perda dos recursos hídricos foram motivações para a elaboração do projeto que, além da Iniciativa Verde, também conta com o apoio das organizações SOS Mata Atlântica, Associação Águas Claras do Rio Pinheiros e Imaflora.
O projeto de lei tomou como base uma Portaria da Prefeitura de São Paulo já existente desde 2007, que traz esta obrigação para os eventos realizados no Ibirapuera e outros parques municipais.
Esta proposta considera os grandes eventos esportivos, culturais, religiosos, festivos e assemelhados que reúnam um número mínimo de 1.000 pessoas, em locais públicos e que já necessitam de autorização conforme regulamento próprio.
Fácil execução
Para o presidente da Iniciativa Verde, Roberto Resende, a ideia central da lei é bastante simples e de fácil execução. "Primeiro obriga que os responsáveis por grandes eventos na cidade de São Paulo façam o inventário das suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), ou seja, calcular quanto de gás carbônico e outras gases que causam o efeito estufa são emitidos para atmosfera por causa desta atividade".
"Após isso deve ser feita compensação pelo plantio de árvores nativas, em projetos de arborização urbana ou reflorestamento de mananciais de interesse da cidade", concluiu o presidente da Iniciativa Verde.
Segundo Roberto, “além de ajudar a captar recursos para financiar o plantio de árvores, esta lei deve ajudar na conscientização do público dos eventos, dos organizadores e da população em geral quanto à questão das mudanças climáticas, da proteção dos mananciais e da conservação ambiental”.
Redução das emissões
Um dos grandes méritos da lei, de acordo com seus proponentes, é fazer com que todo o processo para o seu cumprimento ajude a induzir uma redução das emissões com processos mais limpos sem que isso cause grandes impactos financeiros ao setor de eventos e as empresas patrocinadoras.
O projeto de lei tomou como base uma Portaria da Prefeitura de São Paulo já existente desde 2007, que traz esta obrigação para os eventos realizados no Ibirapuera e outros parques municipais. A proposta visa reforçar e estender para outros eventos de grande porte, como corridas e desfiles esta obrigação.
Leia a íntegra da proposta inicialmente apresentada, no site da Iniciativa Verde.

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2014/projeto-de-lei-quer-obrigar-grandes-eventos-a?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Grande acerco gratuito

http://www.ecodesenvolvimento.org/biblioteca

Consumo x Consumismo

Existe uma diferença entre Consumo e Consumismo.
Consumo é a aquisição de bens e serviços para atender as necessidades básicas. É fundamental para a nossa sobrevivência quando bem equilibrado. Já o consumismo é uma relação particular com o consumo no qual procuramos satisfazer as nossas necessidades emocionais e sociais fazendo compras e definindo nossa autoestima pelas coisas que possuímos.
Pense nisso !!!

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Indicadores

Os indicadores tem, pelo menos, dois importantes papéis: (i) comunicar e (ii) mensurar. É definido como formas de representação quantificável de características de produtos/serviços ou processos, utilizados para acompanhar os resultados ao longo do tempo.
Existem uma série de indicadores conforme abaixo exemplificados:
INDICADORES SOCIAIS

  •  Refugiados
  • Conflitos armados
  •  Violência contra as mulheres
  •  Ricos/pobres
  •  Desnutrição
  •  População de encarcerados
  •  Acesso a água potável
  • Suicídios
  • Desemprego
  • Saneamento básico
  •  Analfabetismo
  •  Trabalho infantil
  •  Homicídios
  • Trabalho escravo
INDICADORES AMBIENTAIS
  •  Florestas
  •  Atividade pesqueira
  •  Lençol freático e volume dos rios
  • Tráfico de animais silvestres
  •  Biodiversidade
  •  Temperatura
  •  Erosão do solo
  •  Qualidade da água
  •  Índices pluviométricos
  • Serviços ambientais e ecossistemas
  •  Manguezais

INDICADORES ECONÔMICOS - Os indicadores econômicos são grandezas de carácter econômico/financeira, expressas em valore numéricos, cuja principal utilidade consiste na aferição dos níveis de desenvolvimento de países, regiões, empresas, etc, a exemplo:
  • ·        Balança comercial
  • ·         Renda
  • ·         Produto Interno Bruto - PIB
  • ·         Taxa Interna de Retorno - TIR
  • ·         Payback
  • ·         Índices de Commodities
  • ·         Taxas de juros
  • ·         Custo médio de captação
  • ·         Aplicações financeiras
  • ·         Previdência Social
  • ·         Previdência Privada
  • ·         Fluxo de caixa

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Calcule sua pegada carbônica e descubra como reduzir suas emissões

http://www.calculadoracarbono-cgd.com

Brasileira ganha prêmio alemão de sustentabilidade com projeto de pesquisa focado na PNRS

Especialista em Direito Ambiental e Políticas Públicas, a mineira Tatianna Mello Pereira da Silva, 27 anos, está entre os 25 cientistas mais promissores de todo o mundo que ganharam a sexta edição do Green Talents Award, um dos maiores prêmios mundiais no campo da sustentabilidade conferido pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF). O seu projeto de pesquisa, com foco no levantamento dos motivos que impedem o avanço da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, impressionou o júri formado pelos maiores especialistas em sustentabilidade e pesquisa da Alemanha, em meio a 800 candidaturas de mais de 100 países.

O trabalho da brasileira tem o objetivo de testar a hipótese erigida pelo Governo Federal do Brasil e avaliar se a integração de cooperativas de catadores de material reciclável em sistemas formais de coleta seletiva e logística reversa, de fato, contribuiu para a inclusão social e emancipação econômica do grupo. A pesquisa visa, ainda, produzir recomendações sobre como governo, empresas, sociedade civil e catadores podem atuar de forma coordenada e eficiente na busca da tríade inclusão-emancipação-reciclagem. Como pano de fundo, a pesquisa pretende trazer para o Brasil o debate acerca da economia circular, que vem ganhando força na Europa, conjugando os princípios promovidos por esse modelo com a ideia de economia social e solidária, já conhecida do discurso acadêmico e político no nosso país. Hoje o Brasil perde R$ 8 bilhões anualmente por reciclar apenas 4% dos resíduos coletados pelas prefeituras (162 toneladas de lixo são produzidas diariamente no País).

Desde 2009, o BMBF realiza o "Green Talents - Fórum Internacional para Iniciativas de Alto Potencial em Desenvolvimento Sustentável", que tem por objetivo de promover o intercâmbio internacional de ideias relativas à soluções ecológicas. O prêmio, que tem como patrona a Ministra, Professora Johanna Wanka, homenageia, a cada ano, 25 jovens pesquisadores de todo o mundo. Os vencedores são oriundos de várias disciplinas científicas e são reconhecidos por seus trabalhos que visam tornar a nossa sociedade mais sustentável. Os Green Talents 2014 foram selecionados por um júri de especialistas alemães de alto nível e terão acesso exclusivo à elite no campo da pesquisa em sustentabilidade no país. Isto inclui:

- Convite para participar na Alemanha, em 2014, do fórum científico com duração de duas semanas, com todas as despesas pagas. Durante a visita à Alemanha, os principais centros de pesquisa abrirão suas portas para os Green Talents, oferecendo a eles uma visão exclusiva de suas instalações e projetos.
- Chance de apresentar a si mesmos e o seus trabalhos em diálogos pessoais, realizados como parte de reuniões individuais com especialistas de sua escolha (durante o fórum científicoas semanas).
- Um segundo convite para visitar a Alemanha em 2015, para uma estadia de pesquisa integralmente patrocinada de até três meses. Em um centro inspirador de sua escolha, os Green Talents irão adquirir novas experiências e progredir em suas carreiras profissionais, ao mesmo tempo em que estabelecerão parcerias duradouras.
- Acesso exclusivo à "Rede Green Talents", composta por mais de 100 iniciativas de alto potencial em desenvolvimento sustentável, de mais de 35 países.


Visionários ecológicos de 20 países em tour pela Alemanha

Importantes jovens cientistas de várias partes do mundo se encontram com a elite de pesquisadores alemães da área de sustentabilidade

27/10/2014 - Pela sexta vez, o Green Talents Award será entregue pela Ministra de Pesquisa da Alemanha, Prof.ª. Johanna Wanka. Um júri de especialistas qualificados selecionou 25 promissores cientistas, entre mais de 800 candidaturas de mais de 100 países. Como prêmio, eles receberam um dos valiosos bilhetes de entrada para o "Fórum Internacional para Iniciativas de Alto Potencial em Desenvolvimento Sustentável".

Os novos "Green Talents" têm pela frente duas semanas de interação com algumas das mais renomadas instituições de pesquisa e especialistas importantes. Conectar-se com a comunidade científica e trocar ideias com seus principais inovadores permitirá aos vencedores promover suas abordagens e criar as bases para uma futura cooperação. Esses esforços têm o respaldo do convite para retornar à Alemanha para uma estadia de pesquisa integralmente patrocinada em uma instituição da escolha dos participantes em 2015.

Como patrona da Iniciativa Green Talents, a Prof.ª. Johanna Wanka irá condecorar os vencedores pessoalmente no dia 7 de Novembro em Berlim. A cerimônia de premiação será um dos primeiros eventos a ser realizado na nova sede do Ministério.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Manual de Oslo - Proposta de Diretrizes para Coleta e Interpretação de Dados sobre Inovação Tecnológica

O Manual de Oslo é a principal fonte internacional de diretrizes para coleta e uso de dados sobre atividades inovadoras da indústria.
Elaborado sob a égide conjunta da OCDE e da Comissão Europeia, esse Manual foi redigido para e por especialistas de cerca de 30 países que coletam e analisam dados sobre inovação. Apresenta um conjunto substancial de diretrizes que pode ser usado para desenvolver indicadores comparáveis de inovação nos países da OCDE, examinando simultaneamente os problemas de metodologia e interpretação que podem ser encontrados no uso desses indicadores. Dois são seus objetivos: (i) fornecer uma estrutura dentro da qual as pesquisas existentes possam evoluir em direção à comparabilidade e (ii) ajudar os recém chegados a este importante campo.
Uma inovação tecnológica de produto é a implantação/comercialização de um produto com características de desempenho aprimoradas de modo a fornecer objetivamente ao consumidor serviços novos ou aprimorados.
Uma inovação de processo tecnológico é a implantação/adoção de métodos de produção ou comercialização novos ou significativamente aprimorados. Ela pode envolver mudanças de equipamento, recursos humanos, métodos de trabalho ou uma combinação destes.

O Manual não considera inovações tecnológicas aquelas mudanças em produtos que apenas oferecem maior satisfação ao cliente, em grande parte subjetiva e baseada em gosto pessoal e julgamento estético e/ou derivada do desejo de estar na moda, e/ou que sejam compradas principalmente por influência do marketing, essas são consideradas como “outras melhorias criativas de produtos”.

O que é Inovação Tecnológica?

Inovação tecnológica é toda a novidade implantada pelo o setor produtivo, por meio de pesquisas ou investimentos, que aumenta a eficiência do processo produtivo ou que implica em um novo ou aprimorado produto, atualmente, deve-se considerar, inclusive, a sustentabilidade.

O que é Empreendedorismo?

É o ato de empreender, criar, inovar, abrir e gerir oportunizando resultados positivos. É ousar, transformar, descobrir novas possibilidades, dar função e vida a produtos antigos é provocar o futuro, reunir experiências e ir além do tradicional

O que são Custos Ambientais?

Para Hansen e Mowen (2001) os custos ambientais podem ser chamados de custos da qualidade ambiental e estão associados à criação, detecção, correção e prevenção da degradação ambiental, classificados em quatro categorias:
a)      custos de prevenção ambiental: são os custos de atividades executadas para prevenir a produção de contaminantes, poluentes e/ou desperdícios que poderiam causar danos ao meio ambiente;
b)      custos de detecção ambiental: são os custos de atividades executadas para determinar se produtos, processos e outras atividades dentro da empresa estão cumprindo as normas ambientais apropriadas;
c)      custos de falhas ambientais internas; são os custos de atividades executadas porque contaminantes, poluentes e desperdícios foram produzidos, mas não foram descarregados no meio ambiente; e
d)     custos de falhas ambientais externas: são os custos de atividades executadas após a destinação de poluentes, contaminantes e desperdícios no meio ambiente, aqui encontram-se classificados os custos sociais, assim chamados porque são causados pela empresa, porém incorridos e pagos por partes fora dela.
Friedrich e Almeida (2003) conceituam custos ambientais como gastos aplicados direta ou indiretamente no sistema de gerenciamento ambiental do processo produtivo e em atividades ecológicas da empresa. Quando aplicados diretamente na produção, estes gastos são classificados como custos.
Para Carvalho (2008), os custos ambientais são consumos de recursos reconhecidos pela entidade relacionados ao processo produtivo e que tenham por objetivo mitigar e prevenir danos ambientais causados pelas atividades operacionais.
Para Tinoco e Kraemer (2006) os custos ambientais são um subconjunto de um universo mais vasto de custos necessários a uma adequada tomada de decisão e não são distintos dos demais custos, ou seja, fazem parte de um sistema integrado de fluxos materiais e monetários que percorrem a empresa.
Já para Moura (2011) os custos ambientais classificam-se em dois grandes grupos e suas subdivisões:
a)      custos ambientais de controle:
-        custos de prevenção: visam prevenir, ou evitar problemas ambientais nos processos produtivos no ciclo de vida do produto; e
-        custos de avaliação: são valores despendidos para manter os níveis de qualidade ambiental da empresa, através de laboratórios e avaliações formais para garantir um bom desempenho ambiental da empresa.
b)      custos ambientais da falta de controle:
-        custos das faltas internas: são os primeiros a ocorrer em virtude da falta de controle. Resultam de ações internas na empresa, tais como: recuperação de áreas internas degradadas; desperdícios de material, de energia, de água; tempos parados de máquinas, como resultado de problemas ambientais e retrabalhos, em processos causados por não conformidades ambientais e multas por falhas internas referentes ao uso de tecnologias defasadas e poluentes;
-        custos de falhas externas: compreendem os custos da qualidade ambiental insatisfatória e não conformidades fora dos limites da empresa, resultantes de uma gestão ambiental inadequada. São custos decorrentes de queixas ambientais de consumidores, correção, recuperação de áreas externas degradadas pela atividade da empresa, pagamento de multas aplicadas por órgãos ambientais de controle, indenizações decorrentes de ações legais resultantes da disposição inadequada de resíduos, acidentes no transporte de produtos tóxicos, infláveis, corrosivos, prejuízos decorrentes de suspensão de vendas e fabricação de produtos; e
-        custos intangíveis: são aqueles com alto grau de dificuldade para serem quantificados, embora se perceba claramente a sua existência. Normalmente, não podem ser diretamente associados a um produto ou processo, por exemplo, perda de valor da empresa (ou das ações).
Lorenzett, Rossato e Godoy (2011) conceituam custos ambientais como aqueles que abrangem todos os gastos relativos à proteção do meio ambiente, que serão ativados conforme a vida útil do produto, por exemplo:
a)                  aquisição de insumos para controle, redução ou eliminação de poluentes;
b)                  mão-de-obra utilizada nas atividades de controle, preservação e recuperação do meio ambiente;
c)                  todas as formas de amortização dos valores relativos aos ativos de natureza ambiental possuídos pela empresa; e
d)                 tratamento e disposição dos resíduos.
De acordo com Gomes e Sampaio (2013) o calculo dos custos ambientais da empresa compreende os gastos com materiais que foram comprados e pagos, mas que não se transformaram num produto comercializável durante o processo produtivo, portanto, para os autores, é um indicador de ineficiência da produção. Assim como os custos dos materiais desperdiçados, do capital e do trabalho.
Nota-se que vários conceitos são apresentados para custos ambientais e que as empresas os compreendem e os classificam de diferentes modos, contudo, o importante é identificá-los, medi-los e gerenciá-los, o que não é uma tarefa simples visto que, em geral, encontram-se ocultos.
De acordo com o EPA (1995), a definição dos custos ambientais depende da finalidade para a qual a empresa quer usar a informação e de seu horizonte de planejamento e análise, logo, infere-se que existem vários conceitos permitidos, e, assim sendo, deve-se definir primeiramente a razão de dedicar-se aos estudos desses elementos.

Calculadora - Pessoa Física

http://www.iniciativaverde.org.br/pt/calculadora

Calculadora - Pessoa Física

Calcule sua emissão anual de Gases de Efeito Estufa (CO2 equivalente), e a quantidade de árvores que deverá plantar a fim de compensar estas emissões.


O que é Custeio do Ciclo de Vida (CCV)?

O Custeio do Ciclo de Vida (CCV), ou Life Cycle Costing (LCC), é uma metodologia proposta para estudo dos custos do ciclo de vida de um produto que compreende desde a produção e/ou aquisição da matéria-prima até seu descarte final. Por definição, o CCV, refere-se a uma técnica que engloba todos os custos associados com um produto, desde o seu início até à sua eliminação (SHERIK e KOLARIK, 1981).
De acordo com Hunkeler e Lichtenvort (2008), existem três tipos de CCV que foram sendo modeladas de acordo as necessidades de informações, conforme seguem:
a)                  CCV Convencional;
b)                  CCV Ambiental; e
c)                  CCV Social.

E mais recentemente foi desenvolvido o Custeio do Ciclo de Vida Adicionado (CCV Add) (OLIVEIRA et al., 2013) que propõe soluções para os problemas e limitações encontradas nas versões anteriores do CCV.

O que é Avaliação do Ciclo de Vida Social (ACV-S)?

Para tratar das questões sociais do ciclo de vida do produto tem-se a Avaliação do Ciclo de Vida Social (ACV-S) que consiste em uma técnica que visa avaliar os potenciais impactos sociais, tanto positivos como negativos, de produtos (UNEP/SETAC, 2009), como por exemplo, questões relacionadas aos trabalhadores, tais como liberdade de associação e negociação coletiva, horas trabalhadas, trabalho infantil, trabalho forçado, salário justo, oportunidades iguais, saúde e segurança, benefícios sociais e seguridade social

O que é Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)?

De acordo com a ABNT NBR ISO 14040:2009 o ciclo de vida compreende estágios consecutivos e encadeados de um sistema de produto, desde a aquisição da matéria-prima ou de sua geração a partir de recursos naturais até a disposição final.
Entende-se que esses estágios envolvem aspectos ambientais, econômicos e sociais e para avaliá-los são utilizadas diferentes metodologias de abordagem em ciclo de vida.
Embora a maioria dos livros ainda traga o termo Análise do Ciclo de Vida a ABNT NBR ISO 14040:2009 padronizou como Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). De acordo essa norma, a ACV enfoca os aspectos e impactos ambientais do ciclo de vida de um sistema de produto e, desta forma, os impactos econômicos e sociais, estão, tipicamente, fora do seu escopo, mas aponta que outras ferramentas devem ser combinadas para avaliações mais abrangentes.

A ACV é uma técnica que permite avaliar os impactos ambientais do produto desde a extração de recursos naturais até o descarte final do produto. De acordo com a norma ABNT NBR ISO 14040:2009, é diferente de muitas outras ferramentas, pois, sua abordagem encontra-se baseada em uma unidade funcional, o que favorece a identificação dos impactos ambientais quando o objetivo for levá-los ao custo da unidade produzida. 

O que é desenvolvimento sustentável?

No que diz respeito ao desenvolvimento sustentável, Klopffer e Renner (2009) afirmam que esse se tornou uma fórmula para expressar a necessidade de se manter o equilíbrio entre as dimensões ambiental, econômica e social, entendendo que estão intimamente ligados e que ações que causam impacto ambiental também interferem nas questões econômicas e sociais, e vice versa.
Diante disso, a discussão acerca da sustentabilidade, e de como desenvolver-se de forma sustentável, chegou até as empresas e, de acordo com Reydon (2007) a mudança de paradigma foi tão profunda que os aspectos ambiental, econômico e social, que compõem o eixo da sustentabilidade, passaram a ser determinantes para o planejamento estratégico das organizações.
Diante disso, a discussão acerca da sustentabilidade, e de como desenvolver-se de forma sustentável, chegou até as empresas e, de acordo com Reydon (2007) a mudança de paradigma foi tão profunda que os aspectos ambiental, econômico e social, que compõem o eixo da sustentabilidade, passaram a ser determinantes para o planejamento estratégico das organizações.
Esse cenário exige informações tempestivas e confiáveis, oriundas de diversas áreas da empresa e também do ambiente externo. Conhecer o que afeta direta e indiretamente o ramo de atividade da organização constitui-se vantagem competitiva e isso inclui mensurar custos e avaliar oportunidades ligadas à área ambiental e social.

Embora se admita a relevância de tais questões, as informações de natureza ambiental e social ainda são pouco destacadas em comparação aos demais custos da empresa, em virtude de diversos motivos, dentre eles o grau de complexidade exigido para identificação e mensuração desses dados, pois, na maior parte das vezes esses custos são ocultos, difíceis de serem identificados e mensurados, e acabam sendo acumulados indevidamente distorcendo os resultados.

O que é sustentabilidade?

Diversos autores apresentam diferentes conceitos de sustentabilidade, conforme Van Bellen (2011) relata em seu livro intitulado Indicadores de Sustentabilidade: uma análise comparativa.
No entanto, percebe-se que o conceito de sustentabilidade está relacionado aos princípios, à ética, às crenças e aos valores que fundamentam uma sociedade ou comunidade, em determinada época e, portanto, de acordo com seus interesses.
O conceito de sustentabilidade mais comumente aceito é o que perpassa a ideologia de um desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.

De acordo com Diegues (2003) a sustentabilidade, ainda que inicialmente formulada tomando-se como parâmetro os ecossistemas e seus processos (UICN/PNUMA/WWF, 1980) é um conceito plurifacetado que envolve as dimensões sociais, econômicas e políticas.